
Sempreháumpiorismo -- A Teoria.
Tudo o que minha adorável mãe diz é mesmo verdade -- fora aquela histórias sobre os bebês e sobre mãos que subitamente ficam peludas -- mas se tem uma coisa em que ela realmente tem razão é sobre a teoria do Sempre-Há-Um-Pior.
"Minha filhaa...Não seja assim! Um dia você vai encontrar um pior que você."
Não importa o quanto você seja mau. Sempre haverá um pior.
Passei minha vida fazendo cálculos com X e Y.
ÉÉ... aquele XY que aquela bunda-gorda da sua professora de matemática não lhe ensinou... mas que o maluco de biologia tentava te ensinar enquanto você gastava seus neurônios tentando esconder bem seu iPod.
Os cálculos com XY sempre foram uma diversão. Minha brincadeira favorita depois que enjoei das bonecas, se você quer saber...
Mas... a teoria mirabolante da minha mãe estava certa, se lembra? E no final da história sempre tem que ter alguma lição de moral -- mas não espere algo tão brilhante quanto as sacadas de Esopo (embora eu me dê bem com coelhos) mas também não me subestime achando que vou dar uma de o-amor-como-redenção-josé-de-alencarismo.
Bom (ou mal) ... Eis a lição:
Eu encontrei um pior.
Um que tem um currículo de cálculos melhor que o meu -- tá bom que ele só lidou com X, mas isso só lhe acrescenta méritos!
Eu deveria sentir o receio de quem foi mal nas Olimpíadas de Matemática, ou Biologia.
Mas o que eu sinto encerra em si uma excitação muio maior.
Eu encontrei um pior.
E é justamente junto com este que eu quero jogar as calculadoras fora.
Nossas duas calculadoras, juntos.
Quero brincar de outra coisa agora.
É, mamãe... Eu encontrei um pior.
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