domingo, 22 de outubro de 2006

Borboletas de Chumbo


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Nada foi.
Nada nunca veio.

Luto.

cheiro prutrefato impregnado na minha alma
som agonizante de morte ecoa epleticamente
toque de sangue arranha o espelho sem dó
sem lá, sem cá; sem fá nem fada; sem mi; nem teu; sem ré, nem fw;
sem sol, nem Sol

Gosto da Luz que se apagou.

Luto.

Rio de volúpia que não desembocou no teu mar...
Vulcão de luxúria.
Larva de desejo...
petrificado pela chuva ácida do não-estar.

Chegada a luz, zomba ela da Luz que não veio.

É ácido o pesar que corre nas minhas veias
Corrói o pulsante amor que nunca foi

Luto.

Náusea podre
Mareado mar de tormenta
Nojo da morte que decompõe o nunca-composto
Vômito.

Luto.

Morre uma: morre dois.
Nasce ela...
Parabéns, mamãe Erda.

Eu avisei.

Luto...
Pois luto.

Quem vem pode ir.
Quem nunca veio já foi há muito.

Luto.

5 comentários:

Anônimo disse...

Juro que esse eu não acredido que foi tu que fez!

Letícia porra!tu se garante muuuuuuito!
(quanto a música, nem se fala, nota 10.)
beijos, ******.

Anônimo disse...

ah, sim, faltou o:
amei, adorei, me apaixonei!

Anônimo disse...

nem dá pra escutar aqui.


mas a saudade é grande.

muuuuuuuito grande assim ô: \_______________o________________/

Anônimo disse...

foi eu ai em cimaaaaaa...

Anônimo disse...

mas é duenteeeeeeeee!!


até parece que numca foi beijada mesmo...


hauhauhauahuahauh!!

vai tirar logo esse bv meninaaaaa